O João Pedro passou um semestre do Ensino Médio na Nova Zelândia e conta a sua experiência!

O João Pedro passou um semestre do Ensino Médio na Nova Zelândia, viajou por muitos lugares lindos, conheceu gente do mundo inteiro, estudou as matérias que escolheu e melhorou o inglês, fez esportes radicais, e duvidamos que alguém tenha aproveitado melhor que ele a estadia em Orewa!  

O João Pedro participou de um vídeo sobre a escola que frequentou na Nova Zelândia!

Acompanhe abaixo a entrevista com o João Pedro sobre o tempo que passou na Nova Zelândia.

Qual foi a sua primeira impressão quando você chegou à Nova Zelândia?

Eu cheguei a Auckland e logo de cara eu percebi que as pessoas eram muito receptivas, e me senti acolhido desde que cheguei ao aeroporto. Tive a sorte de ser recebido por pessoas atenciosas, alegres e hospitaleiras.

Achei a cidade muito organizada, muito limpa, as pessoas andam arrumadas, e vi que não é à toa que o país é um dos melhores em qualidade de vida.

Você teve alguns imprevistos e teve que trocar de família hospedeira. Como foi a experiência com as famílias com quem você ficou?

A primeira família me acolheu bem e foi tudo tranquilo, mas era uma relação mais comercial do que familiar, e a troca de favores muito objetiva pareceu meio estranha para mim.

Então eu pedi para mudar de família [hospedeira] e a Judy, que era a diretora responsável pelos alunos internacionais, na mesma hora disse que tinha outra família disponível e eu fui conhecer. O ICCE também foi bem prestativo e rápido em ajudar a solucionar a questão.

A segunda família era uma mãe solteira com dois filhos que moravam em uma casa bem em frente ao colégio, era só atravessar a rua, e foi tudo bem legal, apesar dos meus “irmãos” serem mais novos que eu, com 8 e 13 anos. A gente assistia filmes, jogava bola juntos e eles ficaram muito meus amigos. A mãe também era super gente boa, me acolheu super bem, a casa era aconchegante, e aí realmente me senti bem, numa família de verdade.

A mãe era rigorosa, exigia que a gente seguisse regras, mas era como se eu fosse da família. Os avós e outros parentes também foram bem legais e próximos. Os avós tinham um motorhome, um trailer, então uma vez fomos passar um fim de semana com eles em uma reserva natural protegida do país e foi bem legal. Isso me permitiu conhecer melhor a família. Eu não podia nem imaginar que ia ser tão bem recebido assim.

A Nova Zelândia é tão bonita como nós imaginamos pelos filmes e fotos?

O país é pequeno, mas é impressionante a diversidade da beleza natural. O lugar que eu achei mais bonito foi a Ilha Sul, para onde eu viajei com amigos da escola por duas semanas. As cidades da Ilha Sul são menores e tem muitas montanhas, praias, a natureza lá é incrível. Fiquei encantado pelos rios, e dava para mergulhar, entrar em vulcões desativados, cavernas, praias lindas.

Além da viagem de trailer com a família hospedeira, você viajou com os amigos que fez?

Eu fiz várias viagens em grupo, com guia, e numa delas fiquei 15 dias na Ilha Sul e fiquei encantado com a beleza tanto das praias de água cristalina, com os vulcões, o vilarejo do filme “O Hobbit”, que agora é um ponto turístico importante do país, e o guia mostrou o lugar onde foram rodadas algumas cenas. A viagem foi incrível e inesquecível.

O que foi engraçado dessa viagem é que no começo éramos uns dez, só o nosso grupo da escola, e no meio do caminho fomos encontrando outras pessoas que se juntaram, e no fim da viagem já éramos uns 40 adolescentes!   

Fora isso, várias vezes no fim de semana eu fui a Albany ou Auckland com os meus amigos para passar o dia, fazer compras, andar na rua, ir ao boliche, cinema, jogar paintball, bubble soccer (futebol dentro de uma bola gigante transparente!). A gente se divertiu bastante no tempo que passou lá e aproveitou tanto quanto pôde.

Você conviveu muito com brasileiros durante o semestre que passou em Orewa?

Na verdade não, porque na nossa escola só estavam quatro brasileiros, e as duas brasileiras que eu conheci também queriam fazer uma imersão em inglês, então a gente combinou que só falaria inglês, assim não atrapalharia a aprendizagem. Por fim eu não falei português quase nenhum durante toda a viagem e acabei por conviver mais com outros estrangeiros e neozelandeses.

O seu inglês melhorou tanto quanto você esperava?

Quando eu cheguei à NZ eu já tinha acabado o curso de inglês no Brasil e fiquei apreensivo para ver como ia ser num ambiente de língua inglesa, mas foi bem tranquilo, o sotaque não era difícil e deu para sentir que o meu nível de inglês já era bom, mas claro que melhorei na fluência. Faz toda a diferença estar imerso na língua.

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Você fez amigos?

Muitos e de várias partes do mundo! Conheci principalmente alemães, austríacos, chilenos, neozelandeses, entre gente de outras nacionalidades. Eu tinha um grupo de quatro amigos e andávamos sempre juntos, além de algumas meninas que também ficaram bem minhas amigas. Esse grupo de quatro era bem próximo mesmo. Na escola a gente fazia algumas matérias juntos e fora da escola a gente frequentava a mesma academia, saía, estávamos sempre juntos.

Qual você acha que foi o maior benefício da experiência toda do Intercâmbio?

Conhecer uma cultura diferente foi uma coisa muito legal. Conhecer um pouco da história do povo, morar em um país desenvolvido, de primeiro mundo, foi incrível.

O estilo de vida, as facilidades, a honestidade do povo, o respeito que eles têm não só de um com o outro mas também com a natureza, o cuidado que têm com os animais, o respeito pela tradição, além de fazer amizade com gente de outras partes do mundo, conversar com eles sobre como é nos países deles, isso tudo foi muito bom.

O intercâmbio te ajudou a ter mais confiança em relação ao que planeja para o futuro?

Sim, porque lá dá para escolher a própria grade curricular entre muitas disciplinas optativas. Como eu quero cursar Administração, eu escolhi Economia e Business e pude ter uma idéia melhor de como é o curso e ter certeza de que é isso que eu quero. Essa é uma das coisas que recomendo para quem vai estudar fora, aproveitar para experimentar matérias com que você se identifique para saber o que quer para o futuro.

Pelas fotos dá para ver que você gosta de esportes. Você praticava esportes por conta própria ou na escola?  

Eu gosto bastante de esportes e lá resolvi jogar futebol e consegui entrar para o time do colégio, junto do meu amigo austríaco. O esporte nacional é rugby, mas achei melhor ficar com o futebol mesmo!  

Fora isso, experimentei alguns esportes radicais, fiz bungee jump com mergulho na água, foi muito legal.

O colégio tinha uma academia também e eu frequentava com os meus amigos.

Enquanto eu estava lá estava acontecendo a Copa do Mundo [FIFA] Sub-20 de futebol na Nova Zelândia e a gente foi ao jogo de abertura, ao jogo da final e a um outro jogo que a minha família me levou, o estádio estava lotado, foi bem legal.

Algum conselho para quem quer fazer intercâmbio na Nova Zelândia?

Procurar sempre ficar um pouco mais afastado dos brasileiros, até porque a gente viaja sozinho para criar uma independência e aprender ou melhorar a língua estrangeira do país, e estar sempre aberto para novas amizades, arriscar falar com as pessoas e evitar ficar em grupinhos, aproveitar para saber como é a cultura de outros países. A outra coisa é conhecer as tribos maori que são bem impressionantes e é uma experiência importante para quem vai à Nova Zelândia.

Alguma coisa que gostaria de ter feito e não fez?

Eu queria muito ter ido a um jogo de rugby e não consegui! Acho que deve ser muito legal ir ao estádio para ver um jogo, por ser um esporte tão típico do país.

Quando você voltou, você percebeu uma mudança na sua visão de mundo, por conta dos seis meses que você passou na Nova Zelândia?

Sim, acho que ajudou a ampliar os meus horizontes e me fazer ver que não estamos no centro do mundo, que as pessoas podem ser muito diferentes do que estamos acostumados, e que a variedade cultural é muito grande.

Você recomendaria o ICCE para outras pessoas?

Claro que sim! O ICCE já está virando tradição na minha família. A minha irmã fez intercâmbio com o ICCE também. Ela foi para o Canadá por um semestre (Veja aqui o Diário de Viagem da Maitê, irmã do João Pedro!  )

As grandes vantagens do ICCE são o privilégio de ter aconselhamento especializado por um consultor educacional, que pesa os nossos objetivos para o futuro, o investimento que estamos dispostos a fazer e as expectativas que temos para o tempo que vamos passar fora. Além disso, somos acompanhados para tudo o que precisarmos durante toda a duração do curso.


Para informações sobre Intercâmbio Cultural na Nova Zelândia, fale agora com o ICCE!