Diário de Viagem de Maitê Rezende
Maitê Rezende, de Barra Mansa, no Rio de Janeiro, viajou para o Canadá com o objetivo de cursar um período da High School por lá e permaneceu 5 meses no país. A cidade escolhida foi Nanaimo, segunda maior da ilha de Vancouver, mas com apenas 70 mil habitantes. Confira o depoimento de Maitê e anime-se para também viver esta experiência!
“Adorei minha viagem ao Canadá. Estava preocupada no início, com medo de ter dificuldade em acompanhar as aulas, que são todas em inglês, mas achei tranquilo. Pude escolher algumas matérias que gostaria de cursar, então optei por Fotografia, assunto que sempre me interessou bastante”, comenta Maitê.
A “família” local de Maitê era composta pelos pais e por um casal de irmãos adolescentes, sendo que ela também teve uma irmã intercambista, da Turquia. “Ter uma irmã intercambista foi muito bom para a prática da língua inglesa, por conviver direto com ela, minha fluência melhorou bastante”.
“Fiz diversos amigos durante minha estadia – brasileiros, turcos, espanhóis…Nos apegamos bastante uns aos outros e à cidade. Na hora de voltar aos nossos países de origem foi bastante difícil, pois tínhamos criado uma ótima relação entre nós”, diz Maitê.
Maitê frisa que prestava bastante atenção às aulas, tendo conseguido um ótimo desempenho escolar. “Minhas notas ficaram sempre entre A e B”.
A estudante diz que os canadenses recebem muito bem os estrangeiros e que a grande maioria adora os intercambistas, mas que deve-se respeitar a cultura local e se adaptar às diferenças.
“O que mais chamou minha atenção no Canadá foi a organização, a limpeza, a segurança e as belezas naturais do país” contou Maitê. “ Os canadenses também são muito educados! Podem não ser tão calorosos quanto os brasileiros, mas são muito respeitosos. A começar pelo tratamento dado pelos alunos aos professores, chamando-os de “Mr.” e “Mrs.”.
Maitê e um amigo do Qatar, que a convidou para ser sua acompanhante no baile de formatura
Quanto às saudades, ela diz que sentiu bastante falta dos pais, mas que a experiência foi essencial para se sentir mais independente. “Sempre fui muito ligada aos meus pais, durante a viagem procurei não ligar tanto para casa, me comunicava com eles mais através de mensagens em redes sociais, esta foi uma forma de amadurecimento pessoal”.
“Com certeza recomendaria a experiência de intercâmbio para meus amigos. O ICCE também foi muito bom, me assessorou em todos os aspectos, não tive nenhum problema por lá, ao contrário de alguns amigos que fecharam com outras agências e acabaram tendo algumas dificuldades com a família local”.